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Futebol
Benfica bateu o Tondela por 2-1 na 4.ª jornada da Liga Bwin, prova que comanda, isolado, só com vitórias.
29 agosto 2021, 22h04
Golo de Gilberto festejado intensamente pela equipa
Jorge Jesus manteve-se fiel aos pressupostos de gestão da condição física da equipa, depois de esta ter garantido de forma heroica o acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões frente ao PSV, em Eindhoven, voltou a apostar num 4x4x2 clássico e no onze inicial manteve apenas Odysseas, Lucas Veríssimo, Grimaldo e João Mário. E mesmo com tantas mexidas, os encarnados cedo assumiram a condução do jogo, até porque o seu poderio individual afigurava-se superior.
Darwin, enquanto titular, ao lado de Gonçalo Ramos, liderou o ataque dos da casa e deu logo aos 2' o primeiro sinal de inconformismo, obrigando Niasse a uma defesa apertada. A pressão sobre o portador da bola era grande, Meïte e João Mário controlavam as operações, perante um oponente que em processo defensivo se desdobrou frequentemente para uma linha mais recuada de cinco homens, com quatro elementos a compactar a linha intermédia, reduzindo os espaços, e Daniel dos Anjos apenas na frente, entre os dois centrais do Benfica (desta vez sem o até então totalista Otamendi, que descansou).
Mas para tamanha densidade de elementos da formação beirã no processo defensivo, o Benfica nem sempre conseguiu colocar em campo a velocidade necessária para retirar as referências da marcação aos defensores contrários. Darwin, de novo, aos 13', numa das poucas oportunidades de flanquear o Tondela, por pouco não emendou um cruzamento de Grimaldo na esquerda.
Com o jogo amarrado, este tornou-se ainda mais complicado quando Salvador Agra, no primeiro ataque e remate feito pelo Tondela no encontro, abriu o marcador (0-1), aos 22'. O extremo, que já esteve vinculado ao Benfica, aproveitou o espaço entre Grimaldo e Vertonghen para escapar, ganhar posição em velocidade e finalizar, cruzado, na direção das redes de Odysseas, que pouco podia fazer após ter visto Vertonghen em esforço a tentar anular o disparo.
O Benfica tentou esburacar a defesa contrária e voltou a ter em Darwin o perfurador de serviço, com dois remates, aos 33' e 35', o primeiro para defesa apertada de Niasse e o outro ao lado. Vertonghen aos 41' tentou de cabeça e Niasse, aos 43', brilhou a disparo de canhota de João Mário já na área em posição frontal.
Faltava velocidade de processos e Jorge Jesus não perdeu tempo. O técnico colocou uma mudança a baixo, tirou André Almeida, Meïte e Pizzi (com um cartão amarelo) no descanso e lançou no jogo Gilberto, procurando largura e intensidade no corredor direito, o facilitador de processos Weigl e o velocista Rafa. Todos eles acabaram por ser determinantes na forma como o Benfica consumou a reviravolta no marcador.
Viu-se então um festival de oportunidades de golo perdidas, com Niasse a constituir-se como elemento diferenciador e travão ao ataque benfiquista. Gilberto, aos 47', numa entrada a todo o gás dos encarnados, perdeu na pequena área, de cabeça, o empate naquela que foi uma das quatro oportunidades de golo nos primeiros cinco minutos da etapa complementar.
Gonçalo Ramos, aos 55', viu Niasse tirar-lhe o golo com uma defesa instintiva para canto, e aos 57' Rafa acabou por cair na área, sem que o árbitro Tiago Martins sancionasse qualquer infração. Jorge Jesus e os Benfiquistas viam agressividade, intensidade e qualidade do jogo coletivo dos da casa, que criavam sérias dificuldades ao último reduto forasteiro.
Pako Ayestarán, técnico dos beirões, sentiu isso mesmo, recorreu a Ricardo Alves para alinhar o sistema defensivo, mas o Benfica, empurrado pelos seus fervorosos adeptos, não tirou o pé do acelerador e deu um amasso ofensivo.
Já com Rodrigo Pinho em campo, na sua estreia oficial com a camisola do Glorioso, Niasse negou golos a João Mário (67') e Grimaldo (68'). Os decibéis da Luz, mesmo com apenas 33% da lotação (permitida) preenchida, faziam-se sentir e a equipa respondeu da melhor forma com Rafa a usar a sua velocidade ao segundo poste, após canto de João Mário, a igualar o marcador (1-1). Mérito para o desvio de Weigl ao primeiro poste, que retirou as referências aos defensores contrários, abrindo caminho a que Rafa surgisse para bater finalmente o até então insuperável Niasse.
A pressão manteve-se e o Tondela, recorrendo amiúde a momentos de quebra do jogo, deu sinais claros de que a capacidade física para aguentar os comandados de Jorge Jesus era parca. As dores musculares foram sendo visíveis em atletas dos beirões que se estendiam no relvado. Seferovic, aos 75', após a lesão contraída em Moscovo, no passado dia 4 de agosto, perante o Spartak, voltou à competição para o forcing final. Do lado oposto, três novas unidades (Rafael Barbosa, Bebeto e Dadashov), aos 77', entraram para aguentar o empate, desfeito por Gilberto aos 88' (2-1).
O lateral-direito brasileiro construiu o lance com João Mário de forma meritória. O camisola 2 iniciou a jogada junto à linha, endossou a mesma para João Mário e procurou espaço na área, o internacional português cruzou para a pequena área, onde Eduardo Quaresma, o defesa-central contrário, intercetou a bola de forma deficiente, colocando-a no oportuno Gilberto, que, sem hesitações, bateu Niasse, num dos 22 remates efetuados pelo Benfica no encontro.
Com pouco tempo de jogo, pesem os sete minutos de período de compensação, o Benfica controlou então a posse de bola, criando ainda dois contra-ataques que podiam ter levado a mais um golo, enquanto os visitantes revelaram incapacidade física e mental para ir à procura da igualdade.
O Benfica encerrou assim o ciclo de oito jogos no mês de agosto com sete triunfos, um empate (em Eindhoven), a qualificação para a fase de grupos da Liga dos Campeões e a liderança isolada na Liga Bwin.
Texto: Rui Miguel Gomes
Fotos: Isabel Cutileiro e Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 22 de março de 2024