HC Turquel-Benfica: antevisão de Maria Vieira

Ao fim de 12 títulos seguidos de campeão, Paulo Almeida mantém a sede de vitórias e exige o mesmo das suas jogadoras. A equipa feminina de hóquei em patins do Benfica, insaciável, cumpre as suas determinações, e o treinador confirma-se como um caso à parte na história dos desportos coletivos em Portugal. A mística vencedora é transmitida por Paulo Almeida, e essa é a base para continuar a somar vitórias e títulos. Uma entrevista ao treinador dodecacampeão, que pode ser vista na BTV, na íntegra, e lida na edição desta semana do jornal O Benfica.

Reforço da equipa feminina de hóquei em patins do Benfica para a época agora terminada – na qual as águias conquistaram todas as provas domésticas, com destaque para o Dodecacampeonato Nacional –, Rita Batista admitiu, em entrevista no Sport Lisboa e Modalidades, da BTV, ser "uma grande emoção poder estar no Benfica e ter sido parte das vitórias" do Clube. "Para mim, foi claramente muito especial. Foi o meu primeiro Campeonato, e, ao lado destas jogadoras que não se cansam de ganhar, foi bastante especial", disse. "Parte das nossas conquistas é também dos adeptos, porque, de Norte a Sul do país, temos sempre adeptos nas nossas bancadas", salientou ainda a avançada.

Na BTV, Afonso Jesus deu rosto e voz ao que se viveu no balneário, no pavilhão e no coração de um grupo que nunca desistiu. O capitão da equipa de futsal do Benfica falou de um título construído "na base da superação, do acreditar até ao fim", mas também de algo maior: um coletivo coeso, uma identidade, um futuro promissor. "Ganhámos uma equipa, e isso dá-nos a certeza de que vamos estar mais perto de poder lutar por grandes conquistas", afirmou.

Com um misto de orgulho e de exigência, Marlene Sousa, capitã da equipa feminina de hóquei em patins do Benfica, abriu o coração na BTV sobre um feito que ultrapassa recordes: conquistar 12 campeonatos nacionais seguidos. "Estamos cá para aprender os prefixos todos", brincou, antes de deixar claro o peso do sucesso: "É difícil ganhar uma vez, 12 é mesmo muito difícil." A avançada reconhece o valor da exigência interna – "Somos muito competitivas nos treinos, e isso faz toda a diferença" – e garante que a ambição se mantém intacta: "É cada vez mais difícil manter esta hegemonia, mas estamos aqui todas para continuar a ganhar."