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Clube
Intervenção do vice-presidente do Benfica no canal de televisão do Clube em que abordou vários temas: o Tetra no futsal feminino, as medalhas no Europeu de judo e também a ponta final da época da equipa feminina de futebol.
19 abril 2021, 17h05
Fernando Tavares e a equipa técnica do futsal feminino
A importância do apoio dado pelo Clube aos atletas, nomeadamente nas modalidades individuais, mereceu um forte sublinhado do vice-presidente, que apontou a medalhas e bons resultados nos Jogos Olímpicos em Tóquio. Fernando Tavares criticou, ainda, declarações recentes de Ana Gomes, que afirmou que os clubes podem fazer ainda mais no apoio aos judocas/atletas nacionais.
"Foi uma vitória notável [no futsal feminino] de uma equipa absolutamente fabulosa, com miúdas incríveis. Elas, no fim do jogo, estavam preocupadas em saber se ia haver Taça de Portugal, porque já pensam em conquistar o próximo troféu. Foi uma época ímpar do ponto de vista desportivo e complicadíssima do ponto de vista do planeamento, dos treinos, do acerto dos calendários. Foi uma vitória bastante saborosa, muito especial. É uma equipa que nos habituou a muitas vitórias, a títulos atrás de títulos e que não se cansa de ganhar."
"Durante toda a época houve sempre uma incerteza, sem saber se jogávamos no fim de semana seguinte. Foi uma temporada muito atípica, mas isso torna a vitória muito mais saborosa. A única coisa que lamentamos é não haver público nos pavilhões. As equipas jogam para os seus adeptos e sabem que os adeptos, apesar de não marcarem presença nos pavilhões pelas razões conhecidas, acompanham as equipas."
"[Três medalhas das judocas do Benfica no Campeonato da Europa 2021] É uma honra para o Benfica e para Portugal. São três atletas de grande nível, que trabalham arduamente e que conseguem um resultado histórico. A Telma Monteiro, em 15 participações [em Europeus de judo] obteve 15 medalhas, e agora foi mais uma de ouro; as medalhas de bronze da Bárbara Timo e da Rochele Nunes também são muito dignas. São três atletas de nível mundial, em relação às quais depositamos grandes esperanças para os Jogos Olímpicos."
"É a vitória da superação. Estamos a falar de atletas que passaram por momentos difíceis. O desporto individual tem esta dimensão, em que não estão totalmente isolados porque há o Clube, mas existe esta dimensão de isolamento nos maus momentos que é diferente do desporto coletivo. Isso torna as vitórias mais ricas e dão-nos muita satisfação. O Clube cria condições diárias de trabalho às atletas. Trabalham juntas sob a coordenação do mesmo treinador, dentro do mesmo contexto logístico e isso ajuda a criar espírito de equipa."
"A Ana Gomes [ndr: afirmou que os clubes podem fazer ainda mais no apoio aos judocas/atletas] já nos habituou a fazer declarações deploráveis e inqualificáveis. Se os clubes não existissem e não apoiassem os atletas não havia desporto em Portugal. Só para se ter uma ideia: uma atleta que lute por medalhas, de nível mundial, custa ao Benfica – e atenção que não nos estamos a queixar – cerca de 150 mil a 200 mil euros, entre custos diretos e indiretos. Estamos a falar de treinadores, estágios, viagens, treinos em altitude, fisioterapia, massagens, clínica… há um conjunto de custos significativos. Estamos com os atletas 365 dias por ano e não apenas nas celebrações. Uma atleta de nível mundial tem uma bolsa do Estado de cerca de 1300 euros. Portanto, estes atletas não conseguiriam competir ou fazer a sua preparação só com as ajudas do Estado. Por isso, são absolutamente lamentáveis este tipo de declarações. Além disso, os clubes, e o Benfica em particular, também se preocupam com o pós-carreira. Hoje, ninguém se preocupa com a Vanessa Fernandes, com o que vive. O Estado e os políticos preocupam-se pouco com o pós-carreira. O Benfica investe muito na preparação dos atletas. Num contexto pandémico, o Benfica já investiu 650 mil euros no combate à COVID-19, fizemos cerca de 20 mil testes, alguns acima das exigências da Direção-Geral de Saúde. Por exemplo, quando o Sporting Clube de Portugal anunciou que ia deixar de apoiar os atletas Olímpicos, não vi a Ana Gomes preocupada. Há um grande desequilíbrio e falta de senso nas palavras desta senhora que envergonham o desporto e o País."
"Temos cerca de 20 atletas qualificados para os Jogos [Olímpicos]. Uma vez mais, a crise pandémica criou alguma perturbação, porque muitas competições e marcas foram congeladas, não contaram para a qualificação. Essa reabertura aconteceu agora e há aqui a possibilidade de qualificar mais atletas para os Jogos, num número que andará entre os 20 e os 30, números que estavam no nosso planeamento. Os atletas vão tentar superar-se. Os Jogos Olímpicos serão, quiçá, o patamar mais competitivo e importante da vida destes atletas. Há um conjunto significativo de atletas que pode pensar em medalhas e em finais. Isso só ajudaria o Benfica e Portugal."
"Estamos a viver uma etapa muito difícil no futebol feminino, com dois jogos com o SC Braga e um com o Famalicão [numa semana], são três finais, para além de todas as outras que vamos ter até ao fim. Esta foi uma vitória [1-2 ao SC Braga] muito importante para a equipa. Vamos ter um Campeonato renhido até ao último jogo. Assim esperamos, pois contamos chegar a Alcochete [na última jornada] com possibilidades de discutir o Campeonato. Mas, aconteça o que acontecer, estas jogadoras jogam com uma alma incrível, dão tudo pelo Benfica, amam verdadeiramente o Benfica. Estamos muito confiantes em relação ao rumo que traçámos para o futebol feminino e em relação à aposta nesta equipa técnica. É verdade que se essa aposta tivesse surgido mais cedo a equipa estaria hoje mais capacitada fisicamente. A equipa técnica tem de andar a gerir as cargas das jogadoras. Tudo isto está a ser feito porque houve um trabalho que ficou por fazer no início da época, que era o de capacitar fisicamente a equipa para aguentar toda a temporada. Além disso, a crise pandémica criou grandes perturbações, porque não temos a equipa B a competir, temos jogadoras em mobilidade entre equipa B e principal. Com as lesões ficámos com um plantel muito reduzido. Andamos a jogar no fio da navalha, mas tem de ser assim. Elas têm muita capacidade de superação e querem muito ganhar. Espero que tudo isto tenha um final feliz, mas, se não tiver, cá continuaremos na luta, no trabalho de excelência e no planeamento."
Texto: Marco Rebelo
Fotos: Isabel Cutileiro, SL Benfica e Arquivo
Última atualização: 21 de março de 2024